A osteoporose é um grande problema para a sociedade, principalmente entre os idosos, que são os que mais sofrem com o acometimento dessa doença. O aparecimento dessa enfermidade está intrinsecamente associado ao sedentarismo causado pela falta de exercícios físicos, aos fatores genéticos, endócrinos e ambientais, além de hábitos alimentares incorretos, sobretudo o baixo consumo de cálcio e vitamina D. O indivíduo que apresentar os sinais dessa enfermidade deve atentar para o manejo terapêutico de modo que não haja o comprometimento da sua qualidade de vida, devido às possíveis complicações metabólicas da doença. O objetivo deste estudo é contextualizar a osteoporose e seus mecanismos patogênicos, manifestações clínicas, complicações, avaliação diagnóstica, tratamento e meios de prevenção. Consta de revisão da literatura dos últimos dez anos, utilizando as bases de dados: Portal Periódicos CAPES, SciELO, PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os resultados apontam que a osteoporose está diretamente associada às células do tecido ósseo, seja pela intensificação na reabsorção dessa massa óssea, ou pela diminuição na produção desse tecido. A doença pode ser identificada antes mesmo do seu aparecimento, através de métodos que fazem a medição da Densidade Mineral Óssea (DMO) do indivíduo ou pela avalição clínica. As variadas opções de tratamento visam melhorar a disposição física e mental dos acometidos, além de reduzir os índices de fraturas. Como prevenção tem-se métodos que vão desde a reeducação alimentar, a prática de exercícios físicos até a utilização de métodos que determinam as chances do aparecimento da doença com até dez anos de antecedência.