RESUMO
Devido ao aumento da longevidade e da expectativa de vida, houve o crescimento no número das taxas de morbimortalidade por doenças como o Acidente vascular cerebral (AVC), um problema prevalente entre a população da terceira idade, representando no Brasil, a primeira causa de morte e incapacidade. A permanência das sequelas incapacitantes após um AVC gera limitações motoras, sensoriais e cognitivas, alterando a vida de idosos afetados. Dessa forma, surge a necessidade de alguém que auxilie esses idosos. Justifica-se a produção deste artigo mediante a alta incidência de casos de AVC na população idosa e a necessidade de uma assistência integral, onde possa ser incluído o seu cuidador. Assim, tem-se como objetivo destacar as práticas assistenciais do enfermeiro voltadas ao cuidador de idosos com sequelas após AVC, na perspectiva de integralidade do cuidado. Trata-se de uma revisão de literatura de carácter qualitativo. A assistência exigida por idosos sequelados, é sentida pelas famílias, e principalmente por seu prestador de cuidados, levando-os muitas vezes aos limites das suas capacidades físicas e emocionais. Nesse contexto, surge a figura do profissional enfermeiro como alguém que possa usar de conhecimento técnico científico para assistir aos cuidadores, como entidades que necessitam do apoio. Diante do exposto, faz-se necessário cuidar de que quem cuida, visto que o enfermeiro, é o profissional de saúde que rotineiramente está mais presente ao convívio dessas pessoas, conclui-se que ações por ele executadas, tendem a surtir efeito satisfatório da construção da integralidade da assistência descrita.