Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo conscientizar e avaliar a frequência do consumo de alimentos ultraprocessados de um grupo da terceira idade de uma associação de idosos do Natal/RN. Introdução: Vivemos na era da praticidade, em pleno século XXI a indústria vem alcançando cada vez mais o ritmo da população. A realidade alimentar brasileira é marcada por grandes contrastes, apresentando problemas causados pelo excesso de alimentos industrializados. Conhecer os hábitos alimentares de uma população constitui o primeiro passo para se estudar a incidência de doenças crônicas degenerativas. Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como idoso um limite de 65 anos ou mais de idade para indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos. O consumo de alimentos industrializados ricos em sódio, conservantes, gorduras saturadas podem estar ligados diretamente com a presença de doenças crônicas em todos os ciclos de vida, principalmente em idosos as DCNT – doenças crônicas não transmissíveis mais acentuadas estão relacionadas a alimentação, por sua vez causada pelo excesso de alimentos industrializados, tais como obesidade, diabetes, hipertensão e outras possíveis doenças. Metodologia: O presente trabalho foi realizado com um grupo da terceira idade de uma associação de idosos em Natal/RN onde foi elaborado um questionário que considerou as características socioeconômicas como idade, sexo, renda e o consumo dos alimentos industrializados, com perguntas referentes à frequência do consumo como uma vez ao dia, duas a três vezes ao dia e uma vez a duas vezes por semana e os grupos de alimentos analisados foram: embutidos, condimentos, temperos e alimentos ultraprocessados. Foi aplicado de forma dinâmica e lúdica o jogo denominado “jogo do sinal” onde cada cor tinha sua representatividade. Ao final do jogo houve o esclarecimento sobre possíveis trocas desses alimentos por alimentos saudáveis. Por fim foi realizado a contagem e feito o percentual de colocação de cada alimento ( in natura, minimamente processados e ultraprocessados. Resultados: Ao analisarmos os resultados encontrados durante a pesquisa sobre a ingestão de alimentos industrializados 26% consomem frequentemente esses alimentos e 4% não consomem. Com relação a prevalência das DCNT, foi observado que 18% eram hipertensos e 6% possui tanto hipertensão quanto diabetes, 2% apresenta diabetes e apenas 4% não apresentam DCNT. Conclusão: Os registros presentes neste trabalho poderão servir de subsídio para a implantação de campanhas de orientações e conscientização em relação a utilização de produtos ricos em sódio, assim como os industrializados, tornando assim possível a diminuição da ingestão diária desses alimentos, assim como o percentual das DCNT – doenças crônicas não transmissíveis.