Resumo: Uma estimativa aponta que, em 2060, cerca de 73,5 milhões de pessoas serão idosas no Brasil. Nestes indivíduos idosos, as alterações do sono, associadas ao processo de envelhecimento, podem estar presentes com maior frequência ou gravidade, principalmente no que se refere aos idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Tal processo de inadequação do sono pode estar associado ao surgimento de processos patológicos como: depressão, entre outros. A música promove a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão e a organização (física, emocional, mental, social e cognitiva). A metodologia utilizada neste estudo é do tipo quantitativo-exploratória, realizada no lar de idosos Lucas Zorn, localizado no município de Cajazeiras-PB, no alto sertão Paraibano. A música mostra-se um excelente elemento facilitador no processo do envelhecimento saudável, constituindo um instrumento para atender as necessidades diferenciadas que essa parcela da população demanda. O objetivo desse estudo é reconhecer os benefícios da música e seus elementos como forma de terapia para os idosos institucionalizados que apresentam distúrbios, fisiológicos ou não, no padrão do sono. Observamos que, ao longo do período de realização do projeto em tela, os idosos apresentavam uma melhora no sono, após a realização da atividade de musicoterapia. Constata-se que as atividades musicais devem estar inseridas no plano terapêutico para os ILPs, configurando-se uma assistência integral e humanizada.