A litíase renal é uma das doenças de trato urinário e está associada a um quadro clínico muito doloroso. Sua incidência sofre influência de variáveis como idade, sexo, ocupação, atividade física, condições climáticas, condições dietéticas como obesidade, étnicas, hipertensão e diabetes mellitus, ocorrendo principalmente em adultos com idade entre 30 e 50 anos de vida e com incidência três vezes maior no sexo masculino. O objetivo deste trabalho é descrever práticas de prevenção primária de litíase renal através de mudanças de hábitos de vida e dietéticos, a fim de diminuir a incidência da mesma, e demonstrar que é recorrente o uso de plantas medicinais, como o quebra-pedra, no tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, onde foram selecionados teses e artigos que retratam o objeto de estudo. Foram selecionados os trabalhos indexados em revistas datados entre os anos de 2006 a 2016, que estivem na íntegra em língua portuguesa ou inglesa. Devido ao seu uso difundido no Brasil, fez-se necessária a pesquisa em relação aos mecanismos de ação do Phyllantus niruri, e hoje, de acordo com estudos já realizados, é comprovado que sua eficácia não provém apenas de crença popular, mas que realmente provocam o relaxamento dos ureteres, promovendo ação analgésica, facilitando a expulsão dos cálculos, normalmente sem dor nem sangramento, aumentando a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico. Destarte, foi possível concluirmos que a maneira mais comum de se prevenir litíase é através de meios saudáveis como exercícios físicos, ingestão de água e dietas, nas quais não devemos retirar totalmente certos alimentos, e sim reduzi-los a quantidades menores.