O presente trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, Campus III, Bananeiras-PB e teve como objetivo verificar os efeitos de diferentes substratos na germinação de sementes crioulas de feijão “Gurgutuba”, armazenadas em mirossilos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, constituído por quatro tratamentos, com quatro repetições de vinte e cinco sementes em cada repetição. Os tratamentos foram dispostos com os seguintes substratos: (T1) rolo de Papel Germitest® - PG, acondicionados em sacos plásticos; (T2) Areia Lavada – AV; (T3) Composto Orgânico – CO e (T4) Vermiculita – VE, com todos os tratamentos mantidos em temperatura constante de 25 °C durante o período de germinação, com fotoperíodo de 12 horas em câmeras BOD. Avaliou-se a umidade das sementes armazenadas e a germinação com contagem diária das plântulas emersas do 3° dia até o 9°dia, obtendo-se a Porcentagem de Emergência, a Velocidade de Emergência, o Índice de Velocidade de Emergência e o Coeficiente de Velocidade de Emergência. Foi realizada a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Dunnett, a 5% de significância, utilizando o software Statistical Analysis System – SAS®. Observou-se que a umidade das sementes se encontravam dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. O feijão Gurgutuba submetido ao substrato de papel Germitest®, areia lavada e vermiculita demonstrou elevado potencial de germinação – 95, 94 e 98%, respectivamente. O composto orgânico não se mostrou um substrato adequado para avaliação da qualidade fisiológica de sementes crioula de feijão “Gurgutuba”.