GONÇALVES, Caio Nunes et al.. Capins marandu, massai e mombaça em diferentes substratos. Anais I CONIDIS... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/23598>. Acesso em: 21/11/2024 19:19
Com o objetivo de se avaliar a germinação de sementes de três gramíneas forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cv. Massai e cv. Mombaça) em dois tipos de substratos (solo e solo+esterco) e em sombreamento artificial de 70%, foi instalado um experimento na Universidade Estadual do Piauí-UESPI, em Picos-PI, no período de 10 de Agosto a 31 de Agosto de 2016. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (três gramíneas e dois substratos) com 8 repetições perfazendo 48 unidades experimentais. Foram feitas avaliações de altura dos perfilhos, diâmetro do colmo dos perfilhos, número total de folhas (NFT), número de folhas vivas (NFV), número de folhas senescentes (NFS), número de folhas mortas (NFM) e número de perfilhos (NP). Pode-se constatar que o substrato solo+esterco influenciou principalmente nas avaliações de altura do colmo e diâmetro do colmo alcançando maiores valores de médias nas três gramíneas quando comparado ao substrato solo. Para as demais avaliações ambos os substratos assemelharam-se, havendo uma maior influência do substrato solo somente para a avaliação do número de perfilhos, onde foi maior que o substrato solo+esterco. Com relação aos dias de germinação, no substrato solo+esterco houve uma maior quantidade de dias para germinação das cultivares Marandu e Massai, sendo que para a cultivar Mombaça houve uma maior quantidade de dias para germinação no substrato solo. Pode-se inferir dessa forma que para avaliação dos dias de germinação das sementes o substrato solo mostrou-se mais eficiente, levando menos dias quando comparado ao substrato solo+esterco. Diante dos resultados recomenda-se dentre as gramíneas a Marandu para ser produzida no substrato solo+esterco.