O mundo tem enfrentado grandes mudanças no campo econômico, político, social e cultural, e tais mudanças têm alterado a vida em sociedade. Diante disso, surgem novos desafios implicados ao viver, e a saúde se encontra dentro deste processo. Com isso, o Sistema Único de Saúde constitui-se como uma política no Brasil que luta pela melhoria da qualidade de vida do seu povo, assim como pela afirmação do direito à vida e à saúde, dialoga com as reflexões e os movimentos no âmbito da promoção da saúde. Esta que trabalha com a ideia de responsabilização múltipla e contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde. Neste tocante, a agroecologia aparece como uma prática que estimula a participação social e apoia indivíduos socialmente saudáveis e politiza as áreas da saúde e de produção de alimentos. Nesta perspectiva, o presente trabalho trata-se de um relato de experiência sobre Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde- VER-SUS. Este que ocorreu em janeiro de 2016 no alto-sertão paraibano, nas cidades de Cajazeiras, Sousa, Aparecida e Triunfo. Neste, procurou-se discutir sobre a produção agroecológica a partir da vivência propiciada pelo projeto acima mencionado, em dois assentamentos visitados, sendo eles: o Assentamento Nova Vida II, na cidade de Sousa e, Acauã, na cidade de Aparecida. Diante disso, objetiva-se demonstrar a agroecologia como uma alternativa viável para a produção camponesa nas áreas de reforma agrária no semiárido paraibano e para a agricultura em geral, demonstrando assim, os benefícios desta produção tanto no âmbito da saúde física e, psíquica, como no meio ambiente.