A lenha é bastante utilizada em regiões em desenvolvimento, principalmente para fins de energia primária. A lenha no Nordeste brasileiro é caracterizada como um produto relevante para esta região. Logo, este artigo avaliou as emissões de CO2-eq associadas à queima de 1 m3 de lenha para os segmentos do extrativismo e silvicultura, além de extrapolar para os estados nordestinos. Para uma melhor análise, foram também mensuradas as emissões de CO2-eq per área (km2). A metodologia da Avaliação de Ciclo de Vida foi aplicada, utilizando-se o método de avaliação de impacto IPCC (2013). Os resultados obtidos se mostraram próximos. O extrativismo apresentou-se como mais poluente comparativamente a silvicultura. O processo da queima de 1 m3 de lenha no extrativismo emitiu 16 kg CO2-eq. Na silvicultura, o processo foi responsável por 10 kg CO2-eq. Na silvicultura, em 1994, o maior emissor per área em kg CO2-eq foi o Rio Grande do Norte. Em 2013, o maior emissor per área foi o estado da Bahia. No Extrativismo, em 1994, o maior emissor per área em kg CO2-eq foi o Rio Grande do Norte. Em 2013, o maior emissor per área foi o Ceará.