Compreendendo a relevância de pensar o processo de ensino-aprendizagem além da sala de aula mas, sobretudo, numa visão de uso real da linguagem, este artigo se propõe a refletir sobre as práticas de leitura e de produção textual na perspectiva do letramento, centradas nos gêneros textuais. Ele é um recorte de um trabalho dissertativo, produto de uma proposta de intervenção do Mestrado Profissional em Letras – Profletras. Fundamenta-se nas ideias de Bagno (2002), Cabral (2012), Kleiman (1995, 2010), Marcuschi (2002, 2008), Rojo (2009), Rojo e Moura (2012) Solé (1998) e Tfouni (2002), concernentes à leitura, à produção textual, gêneros textuais e letramento. Também são tomados como referência os trabalhos de Oliveira; Tinoco e Santos (2011) acerca de Projetos de Letramento; Ribeiro e Ferreira (2001), Freinet (1975) e Cabral (2010), relativos às Oficinas Pedagógicas. O lócus empírico é uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede pública. O resultado deste trabalho tem demonstrado significativas práticas de ensino-aprendizagem da leitura e de produção textual.