A formação de professores tem sido discutida amplamente nos debates que se afloram no ambiente educacional, como um dos problemas mais recorrentes a serem superados no espaço escolar e que é um elemento fundante para o processo de transformação pela qual as escolas necessitam alcançar. O presente artigo busca refletir sobre a formação de professores a partir das metas 14, 15 e 16 do Plano Nacional de Educação – PNE (2014-2014). Neste estudo discutimos a formação docente á luz das políticas educacionais e dos trabalhos desenvolvidos por Bauer e Severino (2015); Freitas (2014); Saviani (2009) dentre outros consubstanciam nossas discussões. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, tendo como corpus de análise o PNE como referência para empreender correlação entre a proposta do plano, sua vicissitude, formação docente e seus múltiplos desafios cotidianos no contexto escolar. Compreendemos a partir das reflexões elencadas neste trabalho que o tema aqui desvelado é tratado ainda de forma simplista no PNE cujas metas e estratégias são frondosas para o momento que vivemos, principalmente por uma mensuração ousada, a qual requer um denso investimento financeiro, face aos parcos recursos que são destinados a educação brasileira. Diante do cenário que evidenciamos, destacamos a necessidade de repensar tais metas, numa perspectiva dialógica tendo como eixo fundante de avaliação e análise á realidade social dos sujeitos que delas se apropriarão, mas, todavia, dos recursos que se dispõe, pois, deste modo estaremos de fato, conseguindo avançar no processo de formação docente, que corrobora para melhoria da educação básica ofertada.