Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

UM ENCONTRO ENTRE GERAÇÕES: ACADÊMICOS E IDOSAS BUSCANDO O RESGATE DO SABER POPULAR

Palavra-chaves: FITOTERAPIA, IDOSAS, ACADÊMICOS Tema Livre (TL) Universidade aberta à terceira idade
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

INTRODUÇÃO: Diante da atual problemática relacionada à saúde em nosso país a busca por terapias alternativas torna-se extremamente necessária, e a fitoterapia ou tratamento por meio de plantas medicinais tem grande importância nesse processo por diversos motivos, entre eles o baixo custo e os baixos índices de queixas relacionadas a efeitos adversos. OBJETIVO: Para resgatar e promover a continuidade do repasse de conhecimento acerca da fitoterapia, este estudo teve em vista o diálogo com mulheres idosas de um bairro de Campina Grande-PB no que diz respeito a uma planta específica de grande interesse deste público, a Aloe Vera (Babosa). METODOLOGIA: Pesquisa de abordagem descritiva e exploratória com enfoque qualitativo baseado na realização da técnica de grupo focal para a obtenção de dados junto a algumas mulheres do bairro Malvinas, em Campina Grande-PB. Durante a entrevista elas não eram chamadas pelo próprio nome, e sim pelo nome de alguma planta medicinal a qual mais se identificassem. Foram as plantas escolhidas: mastruz, boldo, erva-doce, malva-rosa, capim-santo e camomila. Destas, apenas malva-rosa e capim-santo eram idosas e formam, com maior ênfase, o objeto deste estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Além de grandes utilizadores das ervas medicinais os idosos mostram-se também como grandes repassadores desta prática. Tal relação é vista no relato de “capim-santo”, onde a mesma especifica como se deu o repasse: - Com o povo mais velho né... Foi repassado pra mim né, eu usei também, e indico a qualquer um. Erva-doce reitera que o conhecimento acerca das plantas advém da população mais velha: - É, esse conhecimento já vem dos mais velhos né, da minha mãe. Em contrapartida, observamos que os mais jovens possuem um ceticismo quanto à eficácia e às propriedades das plantas medicinais, e até mesmo não procuram saber da existência de um tratamento alternativo. Isso pode ser explicado pelo costume atual de recorrer, na maioria das vezes, ao tratamento alopático. O processo de valorização da medicina ocidental em detrimento dos saberes tradicionais atinge em maior número os indivíduos mais jovens, mas já perpassa, em larga medida, toda a sociedade 2. O depoimento de “boldo” (18 anos) atesta essa realidade: - Na minha casa a gente realmente recorre mais aos remédios, de farmácia mesmo, então eu também nunca procurei saber dessas utilidades da Babosa, então sempre recorri aos remédios de farmácia mesmo. Eu já tinha ouvido falar pra colocar no cabelo, mas nem acreditei na realidade, não levei a sério (risos). CONCLUSÃO: O uso de plantas medicinais pela população brasileira é uma prática tradicional, sendo quase sempre o único recurso utilizado na atenção básica de saúde. Por ser uma terapia de baixo custo e pelo fácil acesso a comunidade recorre geralmente à terapêutica à base de plantas medicinais. Percebe-se ainda que a população mais velha do nosso país ainda detém essa sabedoria milenar e dedica-se ao repasse para vizinhos e familiares, a partir da oralidade, realizada através do convívio diário entre as pessoas, propiciando a transmissão de informações, crenças e valores.

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