Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

MEDICAMENTOS NATURAIS E ATENÇÃO REDOBRADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O USO PREFERENCIAL DE MEDICAMENTOS NATURAIS PARA TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO EM IDOSOS.

Palavra-chaves: IDOSOS, HIPERTENSÃO, MEDICAMENTOS NATURAIS Relato de Experiência(RE) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares por meio de medidas farmacológicas e não farmacológicas. O uso de plantas na prevenção e/ou na cura de moléstias é hábito corriqueiro na história da humanidade, e partindo dessa perspectiva muitos idosos optam por esse tipo de terapia para o controle de algumas doenças entre elas a HAS. O governo brasileiro aprovou em 2006 duas políticas públicas no sistema único de saúde SUS para utilização de plantas medicinais e dos fitoterápicos. Dentre os principais objetivos dessa política nacional está a garantia do acesso seguro e racional dos fitoterápicos e das plantas medicinais, pois até então o principal problema encontrado é o uso desenfreado que muitas vezes coloca o paciente (principalmente idosos) em situação de risco à saúde.O objetivo deste trabalho é relatar e refletir sobre o uso preferível de medicamentos naturais no controle da HAS por um grupo de idosos participantes do projeto de extensão da UFPE, discutindo os riscos associados a essa prática. O grupo assistido e ouvido engloba hipertensos do sexo feminino, cadastradas no projeto “Envelhecer com Qualidade” da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória UFPE/CAV, na cidade de Vitória de Santo Antão, que através de relatos verbais afirmam optar e/ou trocar (uma vez prescrito) medicamentos sintéticos no controle da HAS por medicamentos caseiros. Uma preocupação com esses medicamentos naturais advém do fato de que seu uso é, muitas vezes, associado ao conceito de inocuidade, de forma que se não fazem bem, não farão mal. Um alerta maior está também na grande probabilidade de que parte considerável de usuários faça uso dessa terapia sem, entretanto, informar aos prescritores ou outros profissionais de saúde. Esse fato é de especial importância para os idosos que, em geral, utilizam elevado número de medicamentos e por período prolongado, o que os torna mais vulneráveis aos riscos associados à polifarmácia, tais como o maior potencial de interações medicamentosas e toxidade. Cabe aos universitários participantes, professores e profissionais da atenção básica orientar de forma adequada e adaptada ao conhecimento social, a utilização adequada desse tipo de tratamento de forma a extinguir o risco de complicações a saúde.

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