O presente trabalho trata de uma pesquisa de campo realizada junto aos professores do curso de Licenciatura em Química do IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – campus Iguatu e teve como objetivo investigar como os professores do curso de Química lidariam com a presença de um aluno surdo em sala de aula. Nesse sentido, a reflexão traçada ao longo do mesmo, recai sobre o tratamento dado à disciplina de Química, que é considerada por muitos alunos como complexa. Para os alunos com deficiência, isso pode representar uma dificuldade em compreender determinados conceitos químicos, acentuando-se ainda mais quando a língua utilizada é desconhecida por eles. Na realização da pesquisa, utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado e enviado por e-mail aos professores das três áreas do curso em questão (específica, pedagógica e área afim). Os resultados apontam que 92% dos professores não se sentem preparados para receber aluno com deficiência na sala de aula. 73% dos pesquisados disseram não conhecer essa Língua e, entre os 27% que afirmaram conhecê-la, apenas 8% respondeu que tinha um bom conhecimento da mesma. Os demais, apesar de conhecer, não têm domínio suficiente para se comunicar. Conclui-se que é necessário investir nesses professores, através de uma qualificação na área de educação inclusiva. E que não só os professores, mas a instituição em si precisa está preparada para receber esses alunos, a fim de que faça a inclusão de maneira a não os excluir.