O presente artigo centra a discussão no sentido da formação universitária que se almeja nos dias atuais, identificando seu papel e princípios norteadores. Tomando como referenciais de análise as diretrizes das políticas públicas para o ensino superior, reflexões de autores e alguns depoimentos de egressos de cursos de graduação, busca-se indagar o papel da universidade hoje em face do dilema que se coloca como sua responsabilidade: a formação do sujeito ou a instrução profissional? Trata-se de um recorte dos estudos doutorais em andamento, direcionado para a análise das congruências e incongruências entre formação profissional universitária e mercado de trabalho. As reflexões aqui empreendidas fundamentam-se na crença de que cabe à universidade o papel ativo da crítica acerca dos seus processos de formação, sobretudo, pela oferta de ensino de qualidade que permita ao estudante refletir sobre a sociedade que aí está e seu papel no mundo enquanto sujeito da e na história.