A melancia é uma das principais espécies de hortaliças em termos de expressão social e econômica para o Brasil, onde os técnicos e produtores sentem a falta de informações atualizadas sobre o cultivo orgânico que lhes permitam melhorar o seu rendimento e esclarecer dúvidas que existem frequentemente no campo. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o comportamento da melancieira sob cultivo orgânico no município de Catolé do Rocha/PB. A pesquisa foi realizada na estação experimental agroecológica, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias na Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV, Catolé do Rocha/PB, cujas coordenadas geográficas são (6020’38” S; 37044’48” W e uma altitude de 275 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados no esquema fatorial 6 x 3, com dezoito tratamentos e quatro repetições, onde foi estudado seis fontes de matéria orgânica (F1 = húmus de minhoca, F2 = esterco bovino, F3 = esterco caprino, F4 = cama de suíno, F5 = cinza de madeira e F6 = resíduos sólidos do biofertilizante e três tipos de biofertilizante (T1 = biofertilizante não enriquecido com esterco bovino, T2 = biofertilizante enriquecido com farinha de rocha e leguminosas e T3 = biofertilizante enriquecido com farinha de rocha, mais leguminosas e cinzas de madeira na produção da melancieira. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que o diâmetro da polpa e da casca da melancieira obteve um melhor desempenho quando aplicou-se o esterco bovino curtido e incorporado ao solo.