O presente trabalho tem como objetivo perceber como a dimensão subjetiva e cultural contribui para processo de ensino e aprendizagem no ensino de sociologia e, a partir disso, refletir acerca de sua contribuição na construção do conhecimento e da imaginação sociológica. Para atender a tais objetivos, escolhemos como lócus de nossa pesquisa a Escola Abel Coelho, localizada no município de Mossoró/RN, no qual foi possível responder às questões implicadas em nossos objetivos a partir do estudo a campo. Para o desenvolvimento da fundamentação teórica, pautamo-nos pelos seguintes autores: Guattari (1992), Mills (1982), Freire (1996), Morin (2003), Bauman (2015), Sarandy (2001), Tomazi (2010), Santos (2010), entre outros autores pertinentes para o embasamento teórico de nossas discussões que foram abordados durante o texto. A pesquisa de campo foi estruturada partir de entrevistas semiestruturadas, observações e visitas realizadas nas salas de aula e sala dos professores da Escola Abel Coelho, através das quais pudemos estabelecer conversas informais, registrá-las e fazer anotações em caderno de campo, proporcionando-nos maior familiaridade com o objeto de estudo e maior proximidade com as respostas implicadas aos nossos objetivos. Durante o processo investigativo da nossa pesquisa, foi possível perceber que a dimensão subjetiva contribui no processo de ensino e aprendizagem. Essa contribuição torna-se perceptível, sobretudo, quando a vida do aluno e os seus gostos são revividos na sala de aula junto com os demais alunos e com o professor, construindo um ambiente de diálogo com os conteúdos trabalhados e permitindo a imaginação sociológica do aluno no processo de ensino adotada pelo professor.