Os efluentes municipais são importante fonte de fertilizantes para a agricultura, melhorando o rendimento das culturas, porém devem ser consideradas as exigências nutricionais de cada cultura e o tipo de solo do local, ainda durante o planejamento da irrigação com efluente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica e parasitológica das cultivares da alface crespa Vanda, Thais e Veronica no cultivo sistema hidropônicos com diferentes tipos de águas residuárias e salina. O estudo foi realizado em ambiente protegido nas dependências da Universidade Estadual da Paraíba-UEPB, campus II de Lagoa Seca-PB e conduzido em sistema hidropônico adotando-se a técnica do fluxo laminar de nutrientes (Fluxo Laminar de Nutrientes-NFT). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com os tratamentos em parcelas subdivididas em esquema fatorial 7 x 3, com três repetições cujos fatores foram 7 soluções hidropônicas, com condutividade de 1,7 dS.m-1 e três cultivares de alface. As análises da qualidade microbiológica e parasitológica das cultivares da alface, foi preparada em função dos tratamentos e repetições, uma amostra composta de cada cultivar da alface, formada por nove plantas/parcela. Para as análises da qualidade microbiológica e parasitológica das três cultivares da alface. O padrão microbiológico sanitário para hortaliças frescas foi caracterizado para Coliformes a 45°C/g, em nenhuma das amostras houve crescimento a 45°C, pela tabela do Número Mais Provável (NMP), quando a combinação dos tubos é 0-0-0, ou seja, sem crescimento em nenhum dos tubos, se presume que o NMP é menor que 1,8/g. Por este resultado, todas as amostras são consideradas aceitáveis para o padrão microbiológico de Coliformes a 45°C/g. Os resultados foram comparados aos limites estabelecidos nas Resoluções RDC 12/2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2001) e 357/2005, (CONAMA, 2005). Constatou-se nas amostras analisadas das partes aéreas das cultivares da alface Thais, Vanda e Verônica submetidas aos diferentes tratamentos utilizando águas residuárias e soluções nutritivas no sistema hidropônico, que os resultados apresentaram contaminação microbiológica e parasitológica consideradas aceitáveis, comparados aos limites estabelecidos nas Resoluções RDC 12/2001 (ANVISA, 2001) e 357/2005, (CONAMA, 2005).