A água é um dos mais importantes recursos naturais que se renova através do ciclo hidrológico. É fundamental à vida e para diversas atividades desenvolvidas pelos seres humanos. Encontra-se disponível sob várias formas e sua distribuição no nosso planeta é um fator essencial para moldar os ecossistemas (BRAGA et al., 2005). Estes recursos hídricos permitiram, de maneira decisiva, a instalação ou forçaram a migração das populações em diferentes regiões do planeta, sendo fator predominante para o surgimento ou desaparecimento das civilizações (JORDÃO E PESSOA, 2011). Diversas comunidades no semiárido nordestino são abastecidas por cisternas que captam a água de chuvas e também recebem águas através de carros-pipa e outras fontes de abastecimento. Em ambos os casos essas práticas minimizam o problema da quantidade de água, no entanto, coloca em questão a qualidade da água pela não utilização adequada da mesma e o manuseio inadequado, expondo a risco de contaminação devido a origem e o transporte. A diminuição da quantidade e da qualidade da água potável a níveis que comprometam a sobrevivência humana é um problema cada vez mais próximo. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo analisar a qualidade da água a nível microbiológico de acordo com a portaria 2914/11 do Ministério da Saúde, utilizada pelos moradores da comunidade de Uruçu. De acordo, com esses resultados a maioria das águas consumidas pelos moradores da comunidade de Uruçu encontram-se fora dos padrões de potabilidade da água conforme a Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde com resultados de presença para coliformes totais de 84,21% e ausência 15,79% em relação a E.coli a presença foi de 42,10 % e de ausência de 57,89%.