A crise hídrica é uma realidade que vem assolando de forma negativa toda sociedade brasileira, afetando desde os pequenos produtores até as mais grandes industrias prejudicando a qualidade de vida de diversas sociedades brasileiras. Tendo em vista a necessidade de se preservar os recursos hídricos no semiárido paraibano e também conhecer de forma mais direta a realidade do Curimataú paraibano o presente trabalho tem como foco fazer um resgate na literatura sobre os diversos fatores que ocasionaram a crise na distribuição da água, desde seus fatore econômicos, sócias, políticos e ambientais. Além disso é de suma importância se conhecer a realidade da empresa de abastecimento do curimataú em especial no município de Nova Floresta-PB e através disso conhecer toda realidade hídrica da região. Diversos fatores puderam ser observados através da ponte entre realidade e literatura: com a literatura foi observado que desde as primeiras sociedades brasileiras a crise de água já se fazia presente e apesar do amplo conhecimento histórico as comunidades atuais não apresentam técnicas paliativas para se resolver esse problema, tendo por muitas vezes como fonte de abastecimento o extrativismo exacerbado aos mananciais subterrâneos. A crise hídrica na região semiárido do curamataú se dá principalmente pela seca prolongada e o alto índice do uso dos reservatórios de água presentes na região, levando a escassez total dos açudes e ao cancelamento de abastecimento das cidades dependentes desses reservatórios, levando crise caracterizada pelo alto índice de procura de água em poços artesiano e em fontes improvisada restringindo por muitas vezes o abastecimento através de fornecedores privados, que não utilizam nenhuma técnica de controle da qualidade da água. A visita técnica a companhia de água e esgoto da Paraíba (CAGEPA) demonstrou as principais dificuldades da companhia em termo de subsídios para implantação de políticas alternativas que permitam o retorno do abastecimento público os municípios de Nova Floresta e Cuité-PB, que estão paralisados à cerca de um ano e quatro meses. Diante do constatado pode-se perceber a necessidade de se implementar políticas públicas que visem controlar o uso dos recursos naturais na região e uma fiscalização mais rígida aos fornecedores particulares de água para com isso evitar as doenças recorrentes ao consumo de água contaminada.