O impacto econômico e social resultante está relacionado às consequências causadas pelas variações da temperatura do ar e da precipitação pluviométrica, como inundações, desestabilização de encostas, épocas secas e por envolver necessidades crescentes de conhecimento do comportamento da água para o planejamento e desenvolvimento das atividades agropecuárias e não agropecuárias. Este problema é recorrente, porque as variáveis climatológicas apresentam flutuações significativas ao longo do tempo, há anos mais secos, em alguns anos os invernos são rigorosos. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo a análise estatística para identificar tendência anuais da precipitação pluviométrica no Agreste Meridional do Estado de Pernambuco. Foi avaliada uma série histórica de dados de 30 anos da temperatura do ar (valores estimados) e da precipitação pluviométrica, cedidas pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), correspondentes ao período de 1985 a 2014 da precipitação pluviométrica das várias estações meteorológicas espacialmente localizadas nas seis mesorregiões do Agreste Pernambucano, formada pela união de 71 municípios. Para identificar se há tendências significativas da precipitação pluviométrica e, ao mesmo tempo, verificar o comportamento e evolução da variabilidade espacial hidro climática da região em estudo, foram usados o teste paramétrico por meio do método de regressão linear e o teste “t de Student” para testar a significância dos coeficientes de regressão da reta ajusta a série de dados da temperatura e da precipitação. Verificou-se significativa variabilidade da média anual da precipitação pluvial, em toda Agreste Meridional do Estado de Pernambuco. Observou-se valores da precipitação total anual apresentaram tendências estatisticamente significativas, com um predomínio de tendências negativas distribuídas ao longo das regiões do Agreste Meridional.