O semiárido brasileiro é caracterizado pela ocorrência de estiagem prolongada, fato que afeta seu desenvolvimento. A execução de infraestruturas que sejam capazes de disponibilizar água suficiente que possa garantir o abastecimento humano e animal e a propicie a irrigação, ainda é insuficiente para solucionar os problemas de escassez hídrica. Fazendo com que essa região seja vulnerável à ocorrência de secas. Seu clima é definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica, que ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano, provocados por fenômenos naturais. Diante da irregularidade de chuvas, o estudo de séries temporais dessa região é uma ferramenta fundamental, permitindo identificar tendências e oscilações climáticas ao longo dos anos. Nesse sentido esse trabalho objetiva analisar o comportamento pluviométrico no período de 1996 a 2015 no município de Campina Grande-PB. Para isso foram utilizados dados obtidos no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Daí, a precipitação média total anual para o período foi de 783,6 mm. O ano com maior precipitação foi 2001 com 1495,4 mm, e o de menor foi 1998 como 364,9 mm, destacando a influencia dos fenômenos El Nino e La Nina nos valores extremos de precipitação obtidos. As chuvas com maiores intensidade se estendem entre os meses de maio a julho, com médias acima de 100 mm. Já o período menos chuvoso compreende os meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro, com médias de 34,3, 14,9, 16,9 e 47,5 mm, respectivamente. A frequência média anual de dias com precipitação foi de 117 dias. O ano de maior frequência de dias com chuva foi 2004 com169 dias.