Este trabalho tem a finalidade de discutir sobre a relevância do diálogo entre a universidade e as escolas públicas, a partir da temática de concepções políticas nas vertentes democráticas e autoritárias, a exemplo dessa última o Golpe Militar de 1964 no Brasil. Para tanto, realizamos esse exercício de pesquisa mediados pelo projeto de pesquisa com características de extensão intitulado: O Observatório vai à Escola. Obtivemos como lente teórica Freire (1983), o qual trata acerca do diálogo de forma não colonizadora; e Graciani (2005), que discute a respeito dos conhecimentos prévios dos(as) alunos(as). Como instrumentos metodológicos, nos utilizamos da observação participante, conversas informais e questionário. A discussão dos dados se deu a partir das respostas obtidas dos sujeitos-estudantes (no total três deles), todas mulheres que denominamos de Bia, Elize, Nina. Nossas conclusões parciais apontam que, é possível sim a academia discutir com estudantes de escolas públicas acerca de temáticas aparentemente “difíceis” e na maioria das vezes se limita ao campo acadêmico. No mais, são essas nossas impressões, reconhecendo que elas não se findam com este trabalho, logo, seu entendimento é parcial o que permite ser futuramente ampliado.