Na realidade da escola pública brasileira atual, o ensino-aprendizagem de segunda língua ainda é um desafio. Inúmeras razões compõem essa problemática como a carga horária reduzida (2 horas/aula semanais), a falta de base de conhecimentos prévios por parte dos alunos, a não exposição do aluno a língua estrangeira (L2), a desmotivação de professores e alunos, a falta de materiais didáticos, dentre outros fatores. Destacamos ainda, o medo dos alunos ao serem colocados para executar/compreender os sons da língua ensinada, pois os mesmos sentem-se inseguros por não conseguirem tal produção e por pensarem que o inglês “correto” é o de grandes potências econômicas que têm a língua inglesa como língua materna. Visto que, muitas vezes os alunos querem seguir (ou imitar) o mesmo padrão rítmico, cadência e entonação, dentre outros elementos que compõem a fala de um nativo de língua inglesa, na busca dessa “fantasia fonética” obtêm um possível “fracasso”, o que acaba por frustrar e desmotivar o alunado na maioria das vezes. O presente artigo é um relato de experiência de um projeto intitulado “A Prática de Pronúncia nas Aulas de Língua Inglesa: o ‘IPA CHART’ como ferramenta pedagógica”, realizado durante uma sequência de atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Língua Inglesa, do Campus III da UEPB, projeto este, cujo objetivo é expor o alunado à língua estrangeira, propondo-se então, aulas com o foco na “prática de pronúncia”, visando deixar os alunos habituados para a percepção de diferenças fonológicas, bem como, conscientizá-los quanto à existência de fonemas não existentes na sua língua materna, buscando-se assim, a desconstrução do pensamento errôneo, de que estes nunca irão pronunciar corretamente certas palavras na língua inglesa. O projeto foi aplicado em uma turma de 7º ano de ensino fundamental, com 22 alunos, no Centro Educacional Osmar de Aquino, na cidade de Guarabira – PB