Artigo Anais II CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO OPORTUNIDADE DE PRÁXIS DOCENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADO PELOS LICENCIANDOS EM QUÍMICA DO IFCE-CAMPUS-IGUATU

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      O presente trabalho tem como objetivo relatar a(s) experiência(s) vivenciada(s) pelos alunos da disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – campus Iguatu que possui o objetivo de inserir os licenciandos na educação básica como um observador das práticas educativas na escola.\r\n
      Esta pesquisa consiste em um relato de experiência vivenciado por 9 (nove) alunos do curso de Licenciatura em Química do IFCE – campus Iguatu na Escola Municipal Adahil Barreto no município de Iguatu-Ceara no período de março a maio de 2015, sendo observado o 9° ano do Ensino Fundamental na disciplina de Química. \r\n
      O relato de experiência é, segundo Cavalcante e Lima (2012, p. 96), “uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de interesse da comunidade científica”.\r\n
      Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, a observação, registro fotográfico e diário de campo para descrever tal experiência. Antes do início das observações, todos os estagiários procuraram conhecer a infraestrutura e o funcionamento da escola, além de conhecer o professor que iria supervisionar o estágio na escola.\r\n
      A primeira etapa do estágio supervisionado foi a observação da(s) prática(s) educativa(s) do professor regente em sala de aula. Notou-se que as dificuldades dos alunos consistiam basicamente na compreensão dos conteúdos, da aplicação de conceitos e da dificuldade que o próprio professor trazia ao ensinar a Química de uma maneira conteudista , sem trazer associações do cotidia. Outro fator observado, refere-se à formação inicial do professor regente, visto que este não possuía formação em Química, mas sim em Matemática, onde o mesmo disse ter que “aprender” Química para ministrar as aulas. Sobre a relação professor-aluno, notou-se que esta era satisfatória. No entanto, frequentemente o professor mostrava-se rude com os alunos, especialmente em situações desnecessárias, visto que a sala era composta por crianças em fase de desenvolvimento, o que acabava sendo uma violência psicológica para estes alunos. As observações das aulas ministradas pelo professor tiveram uma duração de / horas/aula, e em sua maioria, o professor mostrou-se adepto da pedagogia tradicional, não buscando estímulos para tornar a aprendizagem de Química mais interessante.\r\n
      A segunda parte do estágio se deu com a regência dos estagiários. Nos momentos de regência, percebia-se o interesse dos alunos em participarem das atividades propostas pelos estagiários, uma vez que foram utilizados vários materiais pedagógicos de baixo custo para auxiliar na aprendizagem destes \r\n
      Em cada aula ministrada pelos estagiários, os alunos viam algo diferente. Chegavam na sala de aula e encontravam uma mesa montada com vários objetos, o que já estimulava a curiosidade destes para saber o que iriamos trabalhar durante aquela aula, e isso era extremamente gratificante, pois todos os alunos sempre participavam, todas as dúvidas dos alunos foram respondidas, fazendo assim o conhecimento deles se tornar mais significativo, conseguindo relacionar a Química com vários aspectos do cotidiano.
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      Esta pesquisa consiste em um relato de experiência vivenciado por 9 (nove) alunos do curso de Licenciatura em Química do IFCE – campus Iguatu na Escola Municipal Adahil Barreto no município de Iguatu-Ceara no período de março a maio de 2015, sendo observado o 9° ano do Ensino Fundamental na disciplina de Química. \r\n
      O relato de experiência é, segundo Cavalcante e Lima (2012, p. 96), “uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de interesse da comunidade científica”.\r\n
      Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, a observação, registro fotográfico e diário de campo para descrever tal experiência. Antes do início das observações, todos os estagiários procuraram conhecer a infraestrutura e o funcionamento da escola, além de conhecer o professor que iria supervisionar o estágio na escola.\r\n
      A primeira etapa do estágio supervisionado foi a observação da(s) prática(s) educativa(s) do professor regente em sala de aula. Notou-se que as dificuldades dos alunos consistiam basicamente na compreensão dos conteúdos, da aplicação de conceitos e da dificuldade que o próprio professor trazia ao ensinar a Química de uma maneira conteudista , sem trazer associações do cotidia. Outro fator observado, refere-se à formação inicial do professor regente, visto que este não possuía formação em Química, mas sim em Matemática, onde o mesmo disse ter que “aprender” Química para ministrar as aulas. Sobre a relação professor-aluno, notou-se que esta era satisfatória. No entanto, frequentemente o professor mostrava-se rude com os alunos, especialmente em situações desnecessárias, visto que a sala era composta por crianças em fase de desenvolvimento, o que acabava sendo uma violência psicológica para estes alunos. As observações das aulas ministradas pelo professor tiveram uma duração de / horas/aula, e em sua maioria, o professor mostrou-se adepto da pedagogia tradicional, não buscando estímulos para tornar a aprendizagem de Química mais interessante.\r\n
      A segunda parte do estágio se deu com a regência dos estagiários. Nos momentos de regência, percebia-se o interesse dos alunos em participarem das atividades propostas pelos estagiários, uma vez que foram utilizados vários materiais pedagógicos de baixo custo para auxiliar na aprendizagem destes \r\n
      Em cada aula ministrada pelos estagiários, os alunos viam algo diferente. Chegavam na sala de aula e encontravam uma mesa montada com vários objetos, o que já estimulava a curiosidade destes para saber o que iriamos trabalhar durante aquela aula, e isso era extremamente gratificante, pois todos os alunos sempre participavam, todas as dúvidas dos alunos foram respondidas, fazendo assim o conhecimento deles se tornar mais significativo, conseguindo relacionar a Química com vários aspectos do cotidiano.
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Publicado em 14 de outubro de 2015

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo relatar a(s) experiência(s) vivenciada(s) pelos alunos da disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – campus Iguatu que possui o objetivo de inserir os licenciandos na educação básica como um observador das práticas educativas na escola. Esta pesquisa consiste em um relato de experiência vivenciado por 9 (nove) alunos do curso de Licenciatura em Química do IFCE – campus Iguatu na Escola Municipal Adahil Barreto no município de Iguatu-Ceara no período de março a maio de 2015, sendo observado o 9° ano do Ensino Fundamental na disciplina de Química. O relato de experiência é, segundo Cavalcante e Lima (2012, p. 96), “uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de interesse da comunidade científica”. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, a observação, registro fotográfico e diário de campo para descrever tal experiência. Antes do início das observações, todos os estagiários procuraram conhecer a infraestrutura e o funcionamento da escola, além de conhecer o professor que iria supervisionar o estágio na escola. A primeira etapa do estágio supervisionado foi a observação da(s) prática(s) educativa(s) do professor regente em sala de aula. Notou-se que as dificuldades dos alunos consistiam basicamente na compreensão dos conteúdos, da aplicação de conceitos e da dificuldade que o próprio professor trazia ao ensinar a Química de uma maneira conteudista , sem trazer associações do cotidia. Outro fator observado, refere-se à formação inicial do professor regente, visto que este não possuía formação em Química, mas sim em Matemática, onde o mesmo disse ter que “aprender” Química para ministrar as aulas. Sobre a relação professor-aluno, notou-se que esta era satisfatória. No entanto, frequentemente o professor mostrava-se rude com os alunos, especialmente em situações desnecessárias, visto que a sala era composta por crianças em fase de desenvolvimento, o que acabava sendo uma violência psicológica para estes alunos. As observações das aulas ministradas pelo professor tiveram uma duração de / horas/aula, e em sua maioria, o professor mostrou-se adepto da pedagogia tradicional, não buscando estímulos para tornar a aprendizagem de Química mais interessante. A segunda parte do estágio se deu com a regência dos estagiários. Nos momentos de regência, percebia-se o interesse dos alunos em participarem das atividades propostas pelos estagiários, uma vez que foram utilizados vários materiais pedagógicos de baixo custo para auxiliar na aprendizagem destes Em cada aula ministrada pelos estagiários, os alunos viam algo diferente. Chegavam na sala de aula e encontravam uma mesa montada com vários objetos, o que já estimulava a curiosidade destes para saber o que iriamos trabalhar durante aquela aula, e isso era extremamente gratificante, pois todos os alunos sempre participavam, todas as dúvidas dos alunos foram respondidas, fazendo assim o conhecimento deles se tornar mais significativo, conseguindo relacionar a Química com vários aspectos do cotidiano.

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