O presente estudo trata da investigação do conhecimento prévio dos alunos e do uso, pelos professores, desse saber científico na construção do conhecimento sólido. É constatado em vários trabalhos que os alunos vêm apresentando dificuldades em aprender os conteúdos de botânica na educação básica. Diante disto dar-se significância ao papel do professor como mediador do conhecimento. A pesquisa foi realizada em quatro escolas da rede pública estadual e municipal de ensino na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba, sendo duas de Ensino Fundamental II e duas de Ensino Médio e com 1259 alunos. Esse foi o espaço amostral utilizado para o desenvolvimento do trabalho. Pretende-se expor as concepções prévias dos estudantes como forma de auxílio aos profissionais da área, em especial aos docentes, nas atividades em sala de aula. Pois, acredita-se que o conhecimento sólido construa-se através da compreensão de conceitos que permitam refinar, reavaliar, aprofundar ou romper saberes do senso comum. O grande desafio do professor é motivar o aluno e tornar o conteúdo atrativo. As dificuldades e a falta de interesse apresentado pelos alunos também é reflexo de um processo de ensino que enfatiza a simples memorização, que não vislumbra a realidade social e os fenômenos vivenciados pelos alunos. Pode ser observado através da análise dos dados que apesar de terem conhecimentos prévios sobre os conteúdos, alguns alunos abdicam de respostas completas e concisas para utilizarem-se de respostas prontas. Concluímos que os professores precisam utilizar metodologias inovadoras para que os alunos possam ter motivação para aprender sobre botânica.