MONTEIRO, Sam Oliveira et al.. Jogos matemáticos como recurso didático e investigativo. Anais VII EPBEM... Campina Grande: Realize Editora, 2012. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/1338>. Acesso em: 24/11/2024 18:50
Diante da proposta de mudar o modo que é vista a matemática, os integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – (PIBID) – em edital da CAPES executado por projeto realizado no Campus Mata Norte. Deparamo-nos com um grande déficit de conhecimento por parte dos alunos da instituição Dom Mota, escola municipal da cidade de Nazaré da Mata - PE. Diante da necessidade de buscar métodos e maneiras para sanar esses problemas, o grupo propôs iniciar uma pesquisar sobre qual o motivo dessa problemática e analisá-lo nas turmas do ensino fundamental. Com esta proposta o interesse dos alunos pela matéria matemática e melhore a aprendizagem. Um dos recursos mais eficazes é o jogo matemático, que neste trabalho representado pela pescaria de potências.A potenciação é um dos conteúdos matemáticos mais encontrados pelos alunos, e é muito importante a compreensão de suas propriedades para a construção do conhecimento em séries posteriores.Este jogo só pode ser realizado se os alunos/jogadores conhecem o conceito de potência. Por este motivo a escolha das turmas (aplicamos o jogo, onde teoricamente era para os alunos dominarem o assunto). São 60 peças, onde os jogadores terão que formar grupos de 5 integrantes e jogar um contra o outro, formando pares. Um par corresponde a uma potência e seu valor numérico.No 7º ano, encontramos bastantes dificuldades dos alunos em realizar a operação, principalmente, diante do inverso da potenciação. No 9º ano, o jogo pode ser mais explorado, pois os alunos estavam mais desinibidos, demostrando segurança na realização das contas (sendo elas erradas ou certas).Houve dois momentos. O primeiro, a realização do jogo com alunos do ensino fundamental e no segundo momento, o levantamento dos dados.O que pode ser observado foi a grande dificuldade dos alunos em realizar contas com potenciação. A sua grande maioria não conhece seu inverso. O que nos preocupa, é de como será esses alunos perante assuntos que envolvam potenciação em níveis posteriores (ex: equação do segundo grau, polinômios, limites,...).Os alunos gostaram de jogar, e nós como bolsistas do PIBID podemos realizar mais vezes e fazer intervenções, onde achamos as dificuldades, e repetimos mais vezes para que eles possam ter segurança no conceito de potenciação.