Artigo Anais VII EPBEM

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0042

COMPREENSÃO DE ALUNOS DA EJA SOBRE ESCALAS REPRESENTADAS EM GRÁFICOS

Palavra-chaves: EJA, GRÁFICOS, ESCALA Pôster (PO) 11 - Educação Matemática na Educação de Jovens e Adultos (EMEJA)
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Publicado em 23 de novembro de 2012

Resumo

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) traz consigo características próprias não só da sua faixa etária, mas também por suas especificidades socioculturais que os definem enquanto sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN de Matemática (Brasil, 1997) e os PCN do Ensino Médio (2000), reúnem conteúdos relacionados a procedimentos de coleta, organização, apresentação e leitura de dados, interpretação e construção de gráficos e tabelas. Pesquisadores evidenciam algumas dificuldades de adultos pouco escolarizados ao compreenderem representações em gráficos e, mais especificamente, as escalas representadas nos mesmos. A compreensão de escalas vem sendo considerada como um marcador das dificuldades enfrentadas pelos estudantes. Cavalcanti (2010) investigou como alunos da EJA compreendem a escala representada em gráficos de barras e de linha. O estudo evidenciou que valores implícitos em uma escala são dificilmente estabelecidos pelos alunos. Nessa perspectiva, o atual estudo teve como objetivo investigar a compreensão de escalas representadas em gráficos de barras e de linha com alunos da EJA que cursavam o Ensino Médio. Investigando se a escolaridade e a experiência de vida eram fatores determinantes na compreensão das escalas. Participaram da pesquisa 22 alunos da EJA do Ensino Médio, responderam individualmente um questionário de perfil no qual investigamos idade, sexo e profissão de cada um dos alunos e um teste elaborado por Cavalcanti (2010) com 5 questões que envolviam localização de valores implícitos (questões 1a, 2b, 3b, 4a e 5a) ou explícitos (questões 1b, 2a, 3a, 4b, 5b, 5c) representados na escala de gráficos de barras e de linha. Foi possível observar que quanto menor a faixa etária do aluno, maior o percentual de acerto. Os homens tiveram um desempenho de 71%, um pouco melhor do que as mulheres que tiveram um desempenho de 59%. Em relação à profissão exercida pelos alunos, temos que 82% realizavam algum tipo de atividade remunerada. Os alunos que trabalhavam tiveram um percentual de acerto médio de 63% e os que só estudavam tiveram desempenho médio de 59%. Na análise por tipo de gráfico percebemos que, como já constatado por outros estudos, que o gráfico de barras apresentou melhor desempenho (65%) do que os de linha (59%). Guimarães et al (2007), percebem que a maioria dos gráficos trabalhados em todos os anos de escolarização é o gráfico de barras (56%) e apenas 8% era o gráfico de linhas. Dessa forma, acreditamos que a familiaridade que os alunos têm com esse tipo de gráfico pode ter influenciado no melhor desempenho no gráfico de barras em relação ao gráfico de linha. Para localizar valores implícitos na escala os alunos tiveram maior dificuldade do que localizar valores explícitos. Demostrando dificuldades em compreender que existe uma continuidade numérica entre os intervalos de uma escala. Os resultados sugerem que há necessidade de maior estímulo à interpretação de gráficos na EJA proporcionando reflexões e desenvolvimento crítico das informações veiculadas por este tipo de representação.

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