A Política de Assistência Estudantil (PAE) tem como finalidade garantir a permanência dos estudantes nas instituições de ensino, com vistas a minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzir os indicadores de retenção e evasão escolar, além de contribuir para melhoria do desempenho acadêmico dos discentes. Neste artigo, analisamos a produção científica da Pós-Graduação brasileira sobre a Assistência Estudantil no Ensino Médio Integrado e sua relação com a permanência e êxito dos estudantes nos Institutos Federais (IFs) no período de 2019 a 2023. O estudo é de natureza qualitativa, do tipo “Estado do Conhecimento”. Para a coleta dos trabalhos, consultamos o Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Observatório do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (ProfEPT). Localizamos nove trabalhos, que foram lidos na íntegra. Para a análise, utilizamos a Técnica de Análise de Conteúdo Categorial Temática. As pesquisas apontaram que a Assistência Estudantil contribui de forma positiva para a permanência e êxito escolar dos estudantes. No entanto, a PAE não consegue atender a toda a demanda de estudantes que necessitam dos auxílios e dos programas, pois ela possui limites e fragilidades devido a questões de ordem orçamentária. Ressaltamos a importância de novas pesquisas considerando o recorte temporal que foi realizado neste estudo.