As atividades antrópicas, aliadas à declividade do solo, podem intensificar significativamente a fragilidade ambiental de uma região, resultando em uma série de impactos ambientais, sociais e econômicos. A determinação do grau de fragilidade ambiental é fundamental para avaliar como as características físicas e as intervenções humanas influenciam o estado de equilíbrio de um ecossistema. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a fragilidade ambiental do município de Buriticupu, Maranhão, utilizando o modelo proposto por Ross (1994). A finalidade é identificar e mapear as áreas mais suscetíveis à degradação ambiental, considerando fatores naturais e formas de uso e ocupação do solo. A metodologia adotada baseou-se na proposta de Ross (1994), que considera a análise integrada do ambiente a partir das variáveis: solo, declividade e uso e cobertura da terra. Os resultados mostraram que o município de Buriticupu apresenta, em sua maioria, um potencial de baixa fragilidade, abrangendo 59,4% da área total. Em seguida, áreas com fragilidade muito fraca, localizadas ao sul do município, representam 13,6% do território. As áreas com declividade média concentram-se nas porções norte, sul e central do município, correspondendo a 23,1%. As áreas de forte fragilidade ambiental estão localizadas nas porções norte, noroeste e central, ocupando 3,6% do município. De forma geral, a fragilidade ambiental de Buriticupu varia entre áreas de muito fraca a forte, sem identificação de pontos críticos com fragilidade muito forte.