A Ilha do Combu, situada no estuário Amazônico e protegida como Área de Proteção Ambiental (APA), enfrenta significativos desafios ambientais decorrentes do turismo. A intensificação dessa atividade econômica, com a construção de bares e restaurantes e o aumento do tráfego de embarcações, tem acelerado os processos erosivos nas margens do Rio Guamá, causando desmatamento e perda da mata ciliar, essencial para a proteção contra a erosão. Os impactos são amplamente sentidos pela comunidade ribeirinha, que sofre com a perda de terreno, poluição sonora e hídrica, e a migração de espécies como o camarão, fundamental para sua economia e subsistência. A pesquisa evidencia a necessidade urgente de medidas de controle e regulamentação das atividades turísticas, além da participação ativa dos moradores locais na gestão ambiental para mitigar os efeitos negativos e promover a sustentabilidade na ilha.