O artigo é resultado das pesquisas feitas após a realização do III – ELAAGFA – Encontro Luso-Afro-Americano de Geografia Física e Ambiente com o tema «a importância da Geografia Física na (re)construção e (re)interpretação da paisagem Luso-Afro-Americana» em Jataí no ano de 2022. O mesmo reflecte sobre os garimpos ilegais, a destruição dos rios e as violências ecológicas, psicológicas e humanitárias no Brasil e em Moçambique. No Brasil, entre 2019 e 2022, houve uma crise humanitária e sanitária afetando os povos indígenas, especialmente os Yanomamis. Em Moçambique, os garimpos ilegais são comuns em Montepuez e Manica. O referencial metodológico do artigo envolve análise comparativa, revisão de literatura sobre injustiça ambiental e estudos de caso. Foca nas crises humanitárias e ambientais no Brasil (2019-2022) e na expansão do garimpo ilegal em Moçambique, destacando impactos negativos como contaminação por mercúrio e violações de direitos humanos. As problemáticas compartilhadas incluem a contaminação dos rios com mercúrio e violações dos direitos humanos, caracterizando injustiça ambiental. No Brasil, o garimpo ilegal se intensificou após as eleições de 2018. Em Moçambique, embora pareça gerar desenvolvimento, traz grandes impactos ambientais negativos.