O presente artigo faz parte de uma dissertação de mestrado na UERJ, São Gonçalo-RJ, e tem por objetivo abordar o exercício da docência pelas explicadoras, profissionais da educação não-formal que atuam em ambientes não-escolares, junto a uma comunidade quilombola localizada na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A pesquisa se fundamenta teórico-metodologicamente na Pedagogia Social e na Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, que nos possibilitará compreender a relação da escola com o trabalho das explicadoras, que exercem uma das muitas possibilidades de educação, vinculado aos laços sociais. Apresentaremos os dados obtidos por meio da entrevista semiestruturada, que foram analisados por meio da análise retórico-filosófica do discurso. Nos interessa trazer para o campo acadêmico debates sobre as práticas socio-pedagógicas realizadas neste quilombo, destacando a importância social do papel desempenhado pelas explicadoras na comunidade quilombola em que atuam ao longo do espaço-tempo.