São inúmeros os desafios enfrentados por estudantes e docentes na realização de uma formação que traga conhecimentos teóricos, mas também dialogue com a prática, de modo a orientar, ainda que minimamente, estas/estes profissionais da docência para a complexidade do cotidiano das instituições educacionais. E, se em uma formação presencial, com a possibilidade do contato visual, da escuta atenta, da atenção compartilhada, este é um processo difícil; imagina quando é realizado na modalidade à distância, separado – ou unido – por telas?! Este é o desafio que assumimos ao ministrarmos um componente curricular na graduação em Pedagogia, ofertada em parceria entre uma universidade pública do Rio de Janeiro e o consórcio Cederj. Uma disciplina que tem como objetivo relacionar arte e educação na contemporaneidade. Apostamos em caminhos que dialogam com a educação estética, na ebulição de um fazer com arte, que estesie e encante não só as práticas educacionais, mas também as/os profissionais, que extasiados, estesiam; encantados, encantam; tecendo redes que fortalecem nossa humanidade. Diante disso, temos, não só nos debruçado em escolher cuidadosa e diversificadamente os referenciais teóricos disponibilizados, como temos estruturado avaliações – presenciais e à distância – que abarcam as narrativas de vida destas/destes estudantes, colocando seus sentidos e emoções em cena, como pilares importantes no/do processo de construção de conhecimento. Temos experienciado uma formação encarnada, que visa reconhecer as identidades e os percursos trilhados pelas/pelos discentes até aqui, compreendendo que essas/esses sujeitas/os são um corpo e não apenas dados em uma plataforma.