O presente trabalho aborda a trajetória da disciplina de Filosofia na educação brasileira, destacando seu afastamento do currículo durante a ditadura militar e o reflexo desse ato nos discursos capitalistas infiltrados na educação. A Filosofia é essencial para desenvolver o pensamento crítico e promover uma educação emancipadora, desafiando os interesses da classe dominante que se favorece de um ensino técnico e pragmático. A fundamentação teórica se baseia em Paulo Freire (1967, 1970), cuja pedagogia dialógica e libertadora propõe uma educação como prática de liberdade e transformação social. Freire enfatiza a importância do diálogo e da reflexão crítica como meios de superar a educação bancária, que apenas transmite conteúdo sem contexto social relevante. A Atitude Filosófica é apresentada como central nesse contexto, inspirada na obra de Platão e em conceitos contemporâneos como os de Marilena Chauí (1995) e Vannucchi (1977). Esta atitude envolve questionar o senso comum, investigar profundamente as questões fundamentais da existência e buscar transformações constantes na realidade através do diálogo autêntico. A metodologia proposta inclui revisão bibliográfica, entrevistas com professores e alunos do ensino médio e participantes do PIBID, além da proposição de investigação-ação. Essas etapas visam não só entender como a Atitude Filosófica pode ser integrada na prática educacional, mas também promover uma educação crítica e transformadora. Portanto, o estudo destaca a importância de uma abordagem filosófica na educação para formar cidadãos capazes de pensar criticamente e agir de maneira consciente e responsável na sociedade contemporânea.