Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AFUNDA OU FLUTUA: UMA PRÁTICA DE INVESTIGAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir a importância de práticas intencionais de investigação envolvendo crianças na Educação Infantil. A prática foi realizada em uma instituição pública do município de Rio do Sul (SC), com vinte e duas crianças de três a quatro anos de idade. Esse estudo se fundamentou na importância da realização de práticas pedagógicas de natureza experimental com característica de atividades investigativas, para o desenvolvimento integral das crianças. Como instrumentos de produção de dados utilizou-se a observação participativa uma vez que as pesquisadoras também eram professoras da instituição. Analisou-se: autonomia e compreensão dos fenômenos pesquisados, ou seja, do princípio da flutuação. Inicialmente elas assistiram a um vídeo, seguido de uma roda de conversa quando, a partir de questionamentos realizados por uma das professoras, analisaram quais dos objetos vistos flutuavam e quais afundavam. Posteriormente, elas se organizaram em dois grupos e escolheram os objetos para a experimentação. Enquanto elas testavam os objetos, a professora incentivava-os a comentarem sobre os diferentes materiais que afundavam, ou não. Para finalizar todos retornaram à sala, onde realizaram um desenho, do experimento e, ao final, construíram um gráfico com os registros, indicando quais afundavam e quais flutuavam. Observou-se esse tipo de atividade, que promove propostas que envolvem diretamente as crianças, proporcionam uma aprendizagem ativa, uma vez que foi possível observar que a partir dessa prática elas compreenderam as noções relacionadas a maior ou menor volume e peso; assim como aprenderam novos termos relacionados à flutuação, como "afundar", "boiar", "pesado" e "leve", e usar essas palavras para comunicar suas ideias com os outros. Observou-se também que a possibilidade das crianças imaginarem possíveis resultados, estimulou sua criatividade e autonomia, uma vez que elas podem decidir o que analisar e experimentar e verificar suas hipóteses.

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