Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O FEEDBACK OU DEVOLUTIVA NA AVALIAÇÃO PARA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

O ato de avaliar representa um desafio na prática docente e no cotidiano discente em qualquer nível educacional. Quando se discute a avaliação na atualidade é importante tensionar duas perspectivas: examinar e avaliar. Entende-se que o examinar volta-se a uma dimensão de verificação, classificatória, que, muitas vezes, reduz o processo avaliativo a médias, notas e conceitos, enquanto o avaliar se debruça ao percurso da aprendizagem, comprometida com o acompanhamento e aprendizagem do discente. A avaliação para aprendizagem tem acendido uma discussão importante, evidenciando a necessidade da compreensão não apenas em relação ao que foi construído enquanto aprendizagem, contemplado na “avaliação da aprendizagem”, portanto, um recorte do que já passou. Mas evidenciando também que é preciso voltar-se, sobretudo para o que ainda pode ser construído na aprendizagem, mirando na “avaliação para aprendizagem”, um trabalho pedagógico que investe nas aprendizagens futuras e entende a aprendizagem como processo efetivamente contínuo. Neste sentido, objetiva-se no trabalho discorrer sobre os estudos bibliográficos voltados ao feedback ou devolutiva como elemento avaliativo que contribui para a análise do conhecimento que foi construído e orienta o que ainda pode ser construído e qual papel tal prática ocupa na Educação Superior. Este trabalho configura parte das discussões de uma tese, que tem como objeto de estudo as práticas avaliativas na Educação Superior. Como aporte teórico-metodológico serão utilizados autores(as) como Luckesi (2011), Villas Boas (2022) (2019) (2017), Fernandes (2009) e Freitas (2014). Como resultados, verifica-se que o feedback ou devolutiva tem assumido na avaliação um papel aquém do seu potencial, reduzindo-se, em geral, a frases (des)encorajadoras e não necessariamente destacando conhecimentos construídos ou orientando caminhos para uma construção destes; ainda se analisa que é preciso mais discussão com os docentes sobre o tema, bem como orientação para construir feedbacks ou devolutivas que colaborem com as aprendizagens.

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