SANTOS, Vanessa Braga et al.. . Anais do X CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2024. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/110508>. Acesso em: 25/12/2024 10:31
Partindo de um relato de experiências pretende-se discutir, neste trabalho, uma visão crítica à forma como a Dança vem sendo trabalhada em escolas de educação básica – geralmente em forma de oficinas. Muitas vezes não há interesse em conhecer esta linguagem artística como área de conhecimento, visto que em muitas instituições de ensino a Dança é considerada uma atividade de lazer. Porém, nos é sabido que a mesma se trata de uma área ampla de estudos, tendo por objetivo trabalhar o conhecimento corporal, mental, social, cultural e político, ainda mais levando em consideração sua importância na educação básica, através do ensino teórico-prático (Strazzacappa; Morandi, 2006). Foi observado, durante a investigação, que há neste espaço uma visão reduzida sobre o que é Dança. Em sua maioria, as ações reproduzem/copiam aquilo que está nas mídias sociais como TikTok e Instagram, com coreografias que não possuem estudo específico ou nem mesmo foram propostas por uma pessoa com formação na área. Através de uma experiência vivida em conjunto por Hellen Lopes, Rosângela Oliveira e Vanessa Braga, graduandas em Licenciatura em Dança pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, discute-se esta situação no Colégio da Polícia Militar CPM Professor Poeta Luís Neves Cotrim, da cidade de Jequié-BA, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID da Capes mediante o subprojeto Luar – Ludicidade e Artes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, coordenado pela Prof.ª Dr.ª Maria de Souza, e supervisionado pelo Prof. Lincoln Aguiar. Os relatos são referentes a práticas com alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, e constam em diários de bordo e relatórios individuais propostos.