O artigo versa sobre as transformações da paisagem no âmbito do planejamento urbano. Em meio a contextualização dos planos de embelezamento urbano do modernismo e os processos de objetificação da paisagem modulados pelas cidades no neoliberalismo, as práticas insurgentes emergem como potência e expressão em meio aos processos de planejamento insurgente. Com base na revisão da literatura, objetiva-se refletir sobre os enunciados teóricos que emergem pela lógica da resistência e corporificam a paisagem pelo viés da insurgência. A insurgência é entendida enquanto prática contra-hegemônica, transgressiva e imaginativa. Por meio da revisão de literatura, encontra-se a corporificação da paisagem como pista em potencial para a atualização e discussão do termo nos estudos urbanos e de planejamento contemporâneos.