Este artigo explora a desconexão crescente entre os habitantes e as cidades contemporâneas, questionando como estabelecer uma conexão significativa em meio a paisagens urbanas frequentemente desconfortáveis. A insatisfação constante na sociedade atual é atribuída à natureza das paisagens impostas, destacando a necessidade urgente de reconectar os habitantes com suas cidades. A falta de participação da população no planejamento urbano levanta preocupações sobre a eficácia do uso dos espaços públicos, desencadeando uma reflexão sobre a dissociação entre o habitante e sua cidade. Esta desconexão atinge níveis preocupantes, rompendo a percepção de que a cidade é uma casa coletiva. A reconstrução desse senso de coletividade demanda a compreensão de paradigmas antigos e a criação de novos. A participação ativa da comunidade revela-se crucial, não apenas para fortalecer a identidade coletiva, mas também para influenciar a segurança urbana. A inclusão da comunidade na construção de espaços verdes e na definição de paisagens contribui para a redução da criminalidade e promove a durabilidade desses ambientes. O artigo conclui que a revitalização urbana requer uma abordagem integrada, onde a participação ativa da comunidade, o respeito à identidade local e a promoção de espaços sustentáveis convergem para criar cidades mais seguras e comunidades mais fortes.