Visando examinar a estruturação do direito à paisagem, com enfoque na negligência em relação à usabilidade do território, contemplação, permanência, prática da memória e preservação do ambiente, este artigo analisa o desencadeamento do ponto de vista urbano, patrimonial e sociocultural a partir do colapso nas minas de sal-gema da Braskem em Maceió, revelando a impactante omissão desse direito. O propósito é evidenciar a necessidade de construir, tanto conceitual como praticamente, o direito à paisagem, entrelaçando-o ao direito à cidade e outros direitos sociais, políticos, ambientais e culturais. Ao abordar as consequências desse colapso, destaca-se a importância de uma abordagem abrangente e interdisciplinar na definição e implementação do direito à paisagem como elemento fundamental para garantir uma convivência harmoniosa e sustentável em ambientes urbanos.