O presente trabalho busca compreender, por meio do relato de experiência de uma mulher negra lésbica, a experiência de cursar a graduação do direito na Universidade Federal, sobretudo diante do “sair do armário”. Para isso, a metodologia utilizada foi a de abordagem dedutiva, a fim de compreender o tema de forma geral, sob aspectos de saberes específicos, voltados aos estudos lésbicos negros, bem como a pesquisa bibliográfica sobre o tema. Identifica-se que os marcadores, seja raça ou sexualidade, ocasionam experiências diversas, principalmente se o contexto apresentar mulheres não brancas, em um âmbito marcado pelas padronizações já existentes, como no curso de direito, podendo ser mais um local cujo painéis ocorrem conforme a representação de sua identidade, não o seu particular.