Com o objetivo de investir na formação de professores o Ministério da Educação implantou uma Política Pública Nacional de formação por meio da educação à distância (EAD), mediante a criação e implementação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em 2005. Embora tenha crescido o número de matrículas em instituições públicas, nos governos de Lula e Dilma, de forma exponencial, a formação de professores é dominada por instituições privadas. Em 2016, após o impeachment, Temer assume o poder e aprofunda a agenda neoliberal, com aprovação da Base Nacional Comum Curricular afinada com os interesses mercantis. Em 2019, o governo Bolsonaro promove continuidade às políticas implementadas no período anterior. A presente pesquisa, do tipo Estado da Arte, realiza um levantamento das publicações sobre as Políticas Públicas para formação docente à distância entre 2016 e 2020. Realizou-se um levantamento de produções científicas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), sobre o fenômeno conhecido como educação à distância na formação dos professores. Foram identificadas (12) Dissertações e (05) Teses acerca do assunto. Efetuou-se a leitura de títulos e resumos, e em seguida, foi realizada a leitura integral e a análise das pesquisas selecionadas. Excluíram-se todas as produções acadêmicas que não se referem ao curso de Licenciatura em Pedagogia. Os resultados obtidos neste levantamento, apontam que a formação inicial docente no Brasil está sendo realizada, em sua grande maioria, em instituições privadas. Quanto às condições da formação dos futuros pedagogos, as pesquisas indicam algumas críticas que se dirigem às Políticas Públicas em (EAD). Nesse sentido, os dados mostram que, a serviço de interesses econômicos e políticos, as referidas políticas podem promover a redução da qualidade da formação inicial, o processo de precarização do trabalho docente e o desmonte da Educação.