ROCHA, Marcelo. A vivência de um discente de geografia em sala de aula. Anais do IX ENALIC... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/105210>. Acesso em: 23/12/2024 01:17
A educação brasileira ainda está longe de ser um processo que busca contextualizar o ensino e aprendizagem do cotidiano dos estudantes, principalmente os das áreas de humanas e exatas. E no ensino de geografia, essa contextualização quase não é feita. Isso acontece por que os docentes em grande maioria, apenas utilizam o livro didático como a ferramenta de aprendizagem. A geografia é uma área de estudo fascinante. Porém esse fascínio dependerá profundamente de quem e como essa disciplina é ministrada em sala de aula, podendo ser o professor um facilitador deste fascínio para com suas turmas. E é com base em experiência vivida em sala de aula que posso fazer tão afirmação. A experiência vivenciada foi através do acompanhamento das aulas de geografia, de quatro turmas da 6º série do Centro Educacional 02 do Riacho Fundo I-DF, 20 horas mensais. Observei que os alunos não gostam da disciplina de geografia. Os livros didáticos são uma excelente ferramenta e guia extraordinário no processo de ensino e aprendizagem. É preciso integrar o ensino e a aprendizagem com a realidade do estudante e também utilizar as metodologias ativas em sala de aula para que o estudante tenha autonomia no seu próprio desenvolvimento. As aulas de geografias precisam ser mais lúdicas e não apenas através de leituras dinâmicas. É preciso sair da educação bancária e migrarmos para uma educação onde os indivíduos consigam refletir em suas ações no meio em que estejam inseridos não apenas como coadjuvantes, mas também como parte principal do meio ali inserido.