O presente artigo visa responder à pergunta diretriz “Como os programas PIBID e RP podem contribuir para uma formação de professores por meio de uma abordagem crítica com tecnologias?”. A investigação se dá em um cenário qualitativo e tem como sujeitos licenciandos/as do curso de matemática da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em Morrinhos. Fundamentado em teorias como a Educação Matemática Crítica (EMC) de Ole Skovsmose e os princípios de conscientização e autonomia de Paulo Freire, o estudo aborda tópicos como resolução de equações do 1º grau através de métodos investigativos e a incorporação de discussões sobre representatividade política. Os resultados indicam que programas como PIBID e RP são espaços potenciais para o engajamento em práticas educativas críticas, incluindo a utilização efetiva de tecnologias. Tais programas criam um ambiente propício para a formação de educadores dispostos a desafiar o status quo, integrando métodos pedagógicos inovadores e críticos. Destaca-se a importância do "lugar de fala" e da representatividade nas esferas educacionais e políticas, bem como a necessidade de uma abordagem pedagógica contextualizada e politizada.