O presente trabalho busca refletir sobre o silenciamento da infância e o disciplinamento desses corpos, tendo como ilustração os sujeitos da Escola de Vidro de Ruth Rocha, sob a perspectiva dos conceitos do filósofo francês Michel Foucault. Em sua obra, Foucault aponta o disciplinamento dos corpos como ferramentas de objetivação da produção de sujeitos, entendendo a escola como uma instituição de sequestro desses corpos, mas também de possibilidades de rupturas dentro deste mecanismo. Assim, ao decorrer do texto, a ficção da crônica e as concepções de escola e sujeito presentes na sociedade contemporânea se entrelaçam.