Este artigo tem como objetivo tratar sobre parte da experiência de dois residentes do Programa de Residência Pedagógica (PRP) financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na área de Língua Inglesa do Centro Universitário no Distrito Federal (UDF). Entende-se que, ao esmiuçar as vivências e percepções de estudantes em processo de formação inicial, abrimos espaços para a construção de um olhar mais crítico e multifacetado para seus lugares de atuação. A trajetória de pesquisa é embasada na revisão bibliográfica e na pesquisa descritiva feita em campo, e visa desnudar o contexto em que os estudos, leituras, observações de aula e regências foram realizadas, trazendo elucubrações acerca da metodologia de ensino empregada e os desafios enfrentados pelos residentes em face das transformações relacionadas às tecnologias e à sociedade informacionista na qual estamos inseridos. É apropriado ressaltar, pois, que tais ponderações, por estarem associadas à língua inglesa no contexto da escola pública, abarcam reflexões sobre língua e ensino, buscando observar criticamente a preponderância, no Brasil, do método de Gramática e Tradução na maioria das escolas regulares e suas consequências negativas para os egressos da escola pública; também se destaca, nesse sentido, o entendimento do ensino comunicativo como uma alternativa pedagógica e metodológica pertinente em meio às demandas sociais dos estudantes nos dias de hoje. Os principais aportes teóricos utilizados em nosso percurso investigativo são Imbernón (2011), Oliveira (2020), Tardif e Damasco (2020) e Considera (2022).