A depleção de reservatórios de petróleo ocorre inevitavelmente ao longo do tempo quando estes se encontram sob a ação de mecanismos primários de produção. A injeção de água ainda é o método de recuperação secundária mais utilizado no mundo. Para se estudar a dinâmica de fluídos em reservatórios, em geral, se recorre aos métodos de simulação com o objetivo de se obter um modelo com propriedades equivalentes do meio real utilizando como base de dados um modelo análogo. O estudo de afloramentos desenvolvidos pela equipe do PROGEOLOGIA/UFS no Alto de Japoatã-Sergipe mostra que a pedreira Tatu contem litologias pertencentes à Formação Feliz Deserto consideradas potencialmente análogas de reservatórios da mesma unidade no Campo de Furado. Utilizando o Modelo Petrofísico desta pedreira e dados dos fluidos do Campo de Furado (fornecidos pela Petrobras) foram desenvolvidas simulações de fluxo. O modelo análogo de reservatório siliciclástico produz inicialmente pelos mecanismos de gás em solução e influxo de água. Com base nas características permo-porosas do modelo, alternativas para o arranjo dos poços de injeção são sugeridas e analisadas resultando na escolha do melhor projeto de recuperação. Para o desenvolvimento da modelagem e simulação foi utilizada a suíte de softwares da Roxar (empresa parceira do PROGEOLOGIA). O objetivo do trabalho é utilizar a injeção de água para garantir a manutenção da pressão original do reservatório e o arraste do óleo pela água, e assim, aumentar o fator de recuperação através de diferentes estratégias de produção, com base em uma caracterização multiescalar de reservatório confiável.