O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância das variedades linguísticas que estão presentes no contexto de sala de aula, uma vez que o combate ao preconceito linguístico precisa partir do ambiente escolar. Dessa forma, a experiência aqui relatada é decorrente da realização de uma oficina ministrada para alunos de uma escola-campo do Programa Residência Pedagógica – PRP, Subprojeto Língua Portuguesa, do Campus Avançado de Pau dos Ferros – CAPF, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Para fundamentar as discussões levantadas neste estudo, foram utilizados os postulados teóricos de Freire (2000), Araújo (2014) e Bagno (2014). Os resultados apontam para uma necessidade constante de estudo sobre variações linguísticas na sala de aula, a fim de proporcionar uma reflexão sobre os diferentes modos de falar espalhados pelo Brasil, o que concorre para a heterogeneidade da língua. Portanto, reconhecer a riqueza linguística do nosso país, sobretudo da região onde habitamos, é fundamental para a convivência sociocomunicativa respeitosa e livre de preconceito linguístico.