O presente artigo resulta de uma experiência realizada no Colégio Estadual do Paraná (CEP), por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), no projeto Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O objetivo central é a narração da experiência de uma discente da graduação de Ciências Sociais na UFPR contando as implicações do contato direto com os estudantes do ensino médio e como o fomento da iniciação à docência é fundamental para uma boa formação em licenciatura. Para tal fim, buscamos elaborar, com base em autores como Paulo Freire, Carlos Brandão e bell hooks, uma reflexão acerca das atividades desenvolvidas com os estudantes do ensino médio e qual o impacto de se estar no “chão da escola” desde o início da formação acadêmica na licenciatura em ciências sociais. Assim, o tema de articulação é a necessidade da relação entre ensino, pesquisa e extensão para uma formação plena. Com isso, o fio condutor das reflexões foi a impossibilidade de separação entre teoria e prática, que só pode se estabelecer a partir da vivência na escola, que por sua vez só foi possível a partir do subsídio do programa de iniciação à docência.